Fundação Bienal de Cerveira
IV Bienal de Arte de Cerveira (1984)
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta 'Gala da Arte portuguesa e estrangeira', visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.
Bienal Internacional de Arte de Cerveira (1978-2017)
A Bienal Internacional de Arte de Cerveira é um evento dirigido à promoção da arte contemporânea, sustentado por uma notoriedade nacional e internacional erigida há mais de 35 anos. Jaime Isidoro, artista de referência nacional, recebe o desafio de trazer a arte contemporânea até ao espaço rural, para perceber como reagiria o público rural. É assim que se decide pela organização da V EDIÇÃO DOS ENCONTROS INTERNACIONAIS DE ARTE em Vila Nova de Cerveira, sendo organizada neste âmbito a 1ª edição da BIENAL DE ARTES, no ano 1978. Hoje, passados 36 anos sobre a 1ª edição, a Bienal de Cerveira afirma-se como um dos acontecimentos mais marcantes das artes plásticas no nosso País, promovendo a descentralização cultural, sendo a mais antiga do país. Desde o início dos anos 80 a Bienal acolhe artistas internacionais, com uma diversidade que aumenta gradualmente na sua distribuição geográfica, colocando os artistas nacionais e regionais lado a lado com artistas internacionais. O papel transfronteiriço do evento começa a ganhar relevo a partir de meados daquela década de 80, sendo hoje o único evento das artes em Portugal que tem espaços expositivos permanentes no Norte de Portugal e Galiza. É difícil identificar artistas nacionais hoje consagrados que não estiveram presentes na Bienal durante a sua carreira, alguns dos quais tendo aqui a primeira oportunidade de apresentação pública do seu trabalho. Nomes como José Rodrigues, Henrique Silva, Artur Bual, Albuquerque Mendes, Fernando Lanhas, Paula Rego, Vieira da Silva, Nadir Afonso, António Quadros, Pedro Cabrita Reis, Rui Anahory, entre muitos outros passaram pela Bienal.
O formato, adotado desde a primeira Bienal, será mantido em 2017 de acordo com o objetivo a que se propõe desde 1978: um local de encontro, debate e investigação de Arte Contemporânea, num programa concertado com o Ensino Superior das Artes a nível Europeu. O evento envolve assim: Concurso Internacional; representações de Universidades, Escolas Superiores e Politécnicos das áreas artísticas, com apresentação dos departamentos de investigação artística e as produções de alunos e professores; Artistas Convidados nacionais e estrangeiros com curadorias nacionais e internacionais; Artistas Homenageados; espetáculos de luz e som interiores e exteriores; Conferências e Debates de abril a novembro; Ateliers e Workshops; Visitas Guiadas; entre outros.
Resumo XVII Bienal Internacional de Arte de Cerveira: Um Percurso (2013)
Com cerca de 85 mil visitantes em dois meses, a mais antiga bienal de arte do país já terminou a sua 17ª edição. Para o Diretor Artístico, O retorno deste esforço e do investimento tem sido visível e Vila Nova de Cerveira já é uma referência no contexto da arte em Portugal.
Números 17ªBienal de Cerveira
270 artistas
200 obras
30 países representados
11 espaços expositivos
9 curadorias / projetos
14 residências artísticas
6 debates e conferências
300 mil euros orçamento
II Bienal de Arte de Cerveira (1980)
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta 'Gala da Arte portuguesa e estrangeira', visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.
Performance Salto Por Portugal (teaser) | XVII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2013)
Ao contrario do que sucedia nos anos 60/70, são agora os próprios governantes portugueses que incentivam a emigração.
No contexto da 17ª Bienal de Cerveira, cujo tema é Crise, Transformação, As Três Marias propuseram-se a desenvolver uma campanha de incentivo à emigração massiva, partindo do absurdo da realidade para imaginar um salto colectivo. E se todos os portugueses decidissem dar o Salto por Portugal?
14 Setembro 2013 às 18h00
Cais de embarque de Vila Nova de Cerveira
in:
I Bienal de Arte de Cerveira (1978)
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta 'Gala da Arte portuguesa e estrangeira', visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.
V Bienal de Cerveira (1986)
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta 'Gala da Arte portuguesa e estrangeira', visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.
III Bienal de Arte de Cerveira (1982)
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta 'Gala da Arte portuguesa e estrangeira', visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.
SIC Jornal da Noite | José Rodrigues homenageado XVI Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2011)
SIC Jornal da Noite | José Rodrigues homenageado XVI Bienal Internacional de Arte de Cerveira
5 de setembro de 2011
Bienal de Cerveira saltou por Portugal | Altominho TV
A 17ª Bienal de Cerveira encerrou com um salto por Portugal. Ou melhor, com vários saltos por Portugal, no cais do rio Minho. Com esta performance de artistas e visitantes, colocou-se em prática o programa de mobilidade extraordinária, sugerido por uma das residências artísticas para tirar o país da crise.
Inauguração | XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2017)
A XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2017) arrancou este sábado, para apresentar ao público 600 obras de 500 artistas de 35 países!
Presidida pelo Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, a inauguração contou com mais de mil visitantes nos vários espaços expositivos de Vila Nova de Cerveira.
A apresentação esteve a cargo de Bárbara Guimarães!
A 19.ª edição da bienal de arte mais antiga do país prolonga-se até 16 de setembro na ‘vila das artes’ para homenagear Paula Rego, Jaime Azinheira e Ernesto de Sousa.
#xixbc
bienaldecerveira.pt/xix-bienal
RTP 1 Jornal da Tarde | A crise é o tema da Bienal de Cerveira XVII BIAC (2013)
RTP 1 Jornal da Tarde
A crise é o tema da Bienal de Cerveira XVII BIAC (2013)
Resumo | Workshops/visitas guiadas “Recontar a Bienal de Cerveira (2015)
Ruy Anahory, Albuquerque Mendes, Justino Alves, Zulmiro de Carvalho e Sobral Centeno. Foram estes os cinco artistas convidados para os workshops/visitas guiadas “Recontar a Bienal de Cerveira”, promovidos em maio de 2015, pelos Serviços Educativos da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, com o apoio do ON2.
No ano da XVIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (18 julho a 19 setembro 2015), propôs-se uma viagem no tempo com a presença de artistas presentes na Coleção do Museu Bienal de Cerveira que participaram nas primeiras edições deste que é um dos mais importantes e antigos eventos de arte contemporânea da Península Ibérica.
Mas mais do que parte de um espólio material, as suas memórias ajudar-nos-ão a recontar uma história que começou no acaso do encontro de vontades de um grupo de artistas e do poder local da altura. As conversas foram moderadas por Helena Pereira, a partir das obras e dos testemunhos que integram a exposição “Recontar a Bienal”.
2 maio | Rui Anahory (n. 1946) | O presente artista possui não só obras no espólio do Museu Bienal de Cerveira, como também esculturas no espaço público de Vila Nova de Cerveira.
9 maio | Albuquerque Mendes (n. 1953) | Das memórias dos Encontros Internacionais de Arte (organizados entre 1974 e 1977 pelo grupo Alvarez) e das primeiras Bienais de Cerveira fazem parte as performances de Albuquerque Mendes o qual, imediatamente após o 25 de abril de 1974, passa a integrar o revolucionário Grupo Puzzle. O trabalho interventivo de Albuquerque Mendes reflete o espiríto que se viveu em Portugal após a Revolução e que é comum à criação da Bienal de Cerveira. Tê-lo-emos à conversa para recontarmos a história que o tempo não apagou.
16 maio | Justino Alves (n. 1940-2015) | Justino Alves e Artur Bual (1926-1999) fazem parte do grupo de artistas fiéis às primeiras edições da Bienal de Cerveira. Justino Alves fala-nos do espírito livre e desprendido que a todos trazia a esta bonita vila minhota. Na conversa de 16 de maio, contará as suas memórias e, com ele, refletiremos sobre o que também se perdeu do espírito destas primeiras edições.
23 maio | Zulmiro de Carvalho (n. 1940) | Foi Prémio Escultura em 1982, na III Bienal de Cerveira. No ano seguinte, a obra do escultor marcou presença na XVII Bienal de São Paulo, o que é revelador do caráter visionário que sempre marcou a Bienal de Cerveira. O percurso de Zulmiro de Carvalho, entre a docência da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e a produção artística, foi sempre marcado pela proximidade às vanguardas e por uma admiração ao minimalismo. A Cerveira e à sua Bienal de Arte reconhece este espaço de duplo encontro: entre os artistas e o público, entre a arte e a vanguarda.
30 maio | Sobral Centeno (n. 1948) | Desde as primeiras edições que nos habituamos a ver Sobral Centeno pela Bienal de Cerveira. As suas obras marcam presença, quase sem interrupções, ao longo dos 37 anos do evento e são várias as que integram a coleção do Museu Bienal de Cerveira. Sentimos também a sua participação em trabalhos coletivos, desenvolvidos no âmbito dos ateliers do evento. As memórias e histórias que o pintor partilhará connosco no dia 30 de maio, ajudar-dos-ão a encerrar este ciclo de conversas, percorrendo o tempo e o espaço de que fez o crescimento da bienal de arte mais antiga do país.
35 years of Biennial of Cerveira
Vídeo resumo dos 35 anos da Bienal de Cerveira (1978-2013)
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta 'Gala da Arte portuguesa e estrangeira', visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após mais de três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.
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Video summary of 35 years of Cerveira Biennial (1978-2013)
More than three decades of existence, the Biennale Cerveira holds a historical past. Talk about their beginnings implies contextualize a period that encompasses the democratic transition of 1974. As a corollary of the dictatorial regime post prevailed a need for artistic intervention recovered as free speech model. The creative urge, until then scolded, spoke out strongly.
It is in this context that arise International Meetings of Art, whose organization was in charge of the Port Group Alvarez and Jaime Isidoro. Ambition to establish the creation of free spaces intervention street, bringing the art / community to its maximum exponent dialogue through a face to face contact with the artist.
Lemos Costa, president of the municipality of Vila Nova de Cerveira at the time, aware of the value of the interference of art in social development, provided an exceptional venue from its V editing environment, thus giving rise to the Biennial of Art Cerveira . Taking place between the 5th and August 12th 1978, the 'Gala of Portuguese and foreign art', aimed at the exchange of ideas as a driver of change and an urgent economic, social and cultural change. Under the motto of bringing art to the streets, the International Biennial of Art Cerveira has established itself as a reference event, the most striking of fine arts in the country.
After more than three decades of existence, Cerveira Biennial is now a brand with national and international notoriety. Cultivating and encouraging creativity in the region, has been attracting the audience at an increasing rate and expanding its geographical focus to promote exhibitions in cultural centers located in other municipalities in the Vale do Minho and Galicia. This phenomenon of cultural decentralization and internationalization, has been providing a meeting space, interaction, dissemination of ideas and a chance projection for national and international artists.
Resumo 4'17'' | XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2017)
A caminho de celebrar 40 anos, a bienal de arte mais antiga da península ibérica atingiu 100 mil visitantes, entre 15 de julho e 16 de setembro. Só em Vila Nova de Cerveira foram apresentados 8.300m2 de espaço expositivo, 500 artistas de 35 países, e 600 obras de arte, num total de 14 espaços.
A nível de programação complementar decorreram 25 intervenções artísticas e performances, 8 conferências e debates e 8 ateliers e workshops. De referir ainda que participaram 14 instituições de ensino superior, incentivando o debate e a investigação da arte contemporânea entre alunos, professores e artistas.
A XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira prestou tributo a um dos maiores nomes da pintura nacional e internacional, Paula Rego, apresentando 51 obras da pintora, entre gravura, desenho e pintura, criadas entre 1968 e 2001, pertencentes a coleções de fundações, museus e privados.
Foram também homenageados o artista multidisciplinar Ernesto de Sousa (1921 – 1988) e o escultor Jaime Azinheira (1944-2016).
Mais informações: bienaldecerveira.pt
Spot 90'' | XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2018)
Assinalando os seus 40 anos e voltando-se a realizar em anos pares, a XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira regressa este ano, voltando a marcar o calendário nacional de eventos de 10 de agosto a 23 de setembro, sob o tema “Artes Plásticas Tradicionais e Artes Digitais – O Discurso da (Des)ordem”.
bienaldecerveira.pt
#40anos
#bienaldecerveira
Vídeo promocional 46'' | XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2017)
“DA POP ARTE ÀS TRANSVANGUARDAS, Apropriações da arte popular” é o tema da XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que decorre de 15 de julho a 16 de setembro, em Vila Nova de Cerveira, para apresentar mais de 500 participantes de 35 países, e mais de 600 obras de arte.
Nas últimas décadas, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira tem-se afirmado como um dos acontecimentos mais marcantes das artes plásticas no nosso País sendo, sem dúvida, um evento de referência para a cultura artística nacional e internacional. De recordar que é a bienal de arte mais antiga do país e da Península Ibérica em termos de atividade.
O programa de 2017 envolve: Concurso Internacional; representações de 14 Universidades, Escolas Superiores e Politécnicos das áreas artísticas; Artistas Convidados e Curadorias nacionais e internacionais; Homenagem principal (Paula Rego), Homenagens (Jaime Azinheira e Ernesto de Sousa); Conferências e Debates; Ateliers e Workshops; Performances; Visitas Guiadas; Concertos; entre outros.
A 19.ª edição do evento alarga, mais uma vez, o seu âmbito expositivo, apresentando mostras em Paredes de Coura, Caminha, Vigo e Ourense (Espanha).
A Direção Artística está a cargo de Cabral Pinto.
Mais informações: bienaldecerveira.pt/xix-bienal
Resumo XVI Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2011)
A Bienal Internacional de Arte de Cerveira é um evento dirigido à promoção da arte contemporânea, sustentado por uma notoriedade nacional e internacional erigida desde 1978. Na sua 16.ª edição o evento aliou a arte nas suas várias expressões a um espaço territorial caracterizado pela sua qualidade de vida.
O tema desta edição foi “Redes 2011”, refletindo um cenário contemporâneo caraterizado pela globalização e pelo intercâmbio cultural por Redes – de contactos, de artistas, de residências. Salvaguardando toda a essência que envolve a bienal mais antiga do país, pretendeu-se privilegiar a modernização e internacionalização do evento, fazendo um up-grade à nova realidade criativa.
Apresentando as mais recentes realizações artísticas e tendências estéticas esta edição contou, para além das exposições do concurso internacional, do artista homenageado, entre outros, com a presença de seis curadorias internacionais.
Tema: “Bienal – Redes 2011”
Mais de 100 mil visitantes
9 espaços expositivos (V. N. Cerveira, Vigo e Porto, cerca de 8500m2)
6 Linhas Curatoriais e 4 Projectos
Cerca de 200 artistas participantes, 250 obras e 31 países representados
Concurso Internacional – 725 obras e 423 artistas a concurso, tendo sido selecionadas 115 obras
36 Performances
8 Residências Artísticas
7 Workshops
3 Ateliers Infantis
33 Visitas Guiadas
5 Debates e Conferências
13 Concertos
Organização – 113 elementos (dos quais 57 foram voluntários nacionais e internacionais)
VI Bienal de Cerveira (1988)
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta 'Gala da Arte portuguesa e estrangeira', visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.