II Bienal de Arte de Cerveira (1980)
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta 'Gala da Arte portuguesa e estrangeira', visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.
Resumo | Workshops/visitas guiadas “Recontar a Bienal de Cerveira (2015)
Ruy Anahory, Albuquerque Mendes, Justino Alves, Zulmiro de Carvalho e Sobral Centeno. Foram estes os cinco artistas convidados para os workshops/visitas guiadas “Recontar a Bienal de Cerveira”, promovidos em maio de 2015, pelos Serviços Educativos da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, com o apoio do ON2.
No ano da XVIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (18 julho a 19 setembro 2015), propôs-se uma viagem no tempo com a presença de artistas presentes na Coleção do Museu Bienal de Cerveira que participaram nas primeiras edições deste que é um dos mais importantes e antigos eventos de arte contemporânea da Península Ibérica.
Mas mais do que parte de um espólio material, as suas memórias ajudar-nos-ão a recontar uma história que começou no acaso do encontro de vontades de um grupo de artistas e do poder local da altura. As conversas foram moderadas por Helena Pereira, a partir das obras e dos testemunhos que integram a exposição “Recontar a Bienal”.
2 maio | Rui Anahory (n. 1946) | O presente artista possui não só obras no espólio do Museu Bienal de Cerveira, como também esculturas no espaço público de Vila Nova de Cerveira.
9 maio | Albuquerque Mendes (n. 1953) | Das memórias dos Encontros Internacionais de Arte (organizados entre 1974 e 1977 pelo grupo Alvarez) e das primeiras Bienais de Cerveira fazem parte as performances de Albuquerque Mendes o qual, imediatamente após o 25 de abril de 1974, passa a integrar o revolucionário Grupo Puzzle. O trabalho interventivo de Albuquerque Mendes reflete o espiríto que se viveu em Portugal após a Revolução e que é comum à criação da Bienal de Cerveira. Tê-lo-emos à conversa para recontarmos a história que o tempo não apagou.
16 maio | Justino Alves (n. 1940-2015) | Justino Alves e Artur Bual (1926-1999) fazem parte do grupo de artistas fiéis às primeiras edições da Bienal de Cerveira. Justino Alves fala-nos do espírito livre e desprendido que a todos trazia a esta bonita vila minhota. Na conversa de 16 de maio, contará as suas memórias e, com ele, refletiremos sobre o que também se perdeu do espírito destas primeiras edições.
23 maio | Zulmiro de Carvalho (n. 1940) | Foi Prémio Escultura em 1982, na III Bienal de Cerveira. No ano seguinte, a obra do escultor marcou presença na XVII Bienal de São Paulo, o que é revelador do caráter visionário que sempre marcou a Bienal de Cerveira. O percurso de Zulmiro de Carvalho, entre a docência da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e a produção artística, foi sempre marcado pela proximidade às vanguardas e por uma admiração ao minimalismo. A Cerveira e à sua Bienal de Arte reconhece este espaço de duplo encontro: entre os artistas e o público, entre a arte e a vanguarda.
30 maio | Sobral Centeno (n. 1948) | Desde as primeiras edições que nos habituamos a ver Sobral Centeno pela Bienal de Cerveira. As suas obras marcam presença, quase sem interrupções, ao longo dos 37 anos do evento e são várias as que integram a coleção do Museu Bienal de Cerveira. Sentimos também a sua participação em trabalhos coletivos, desenvolvidos no âmbito dos ateliers do evento. As memórias e histórias que o pintor partilhará connosco no dia 30 de maio, ajudar-dos-ão a encerrar este ciclo de conversas, percorrendo o tempo e o espaço de que fez o crescimento da bienal de arte mais antiga do país.
VI Bienal de Cerveira (1988)
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta 'Gala da Arte portuguesa e estrangeira', visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.
MUSEU CONVENTO SAN PAYO - A Visitar em Vila Nova de Cerveira
MUSEU CONVENTO SAN PAYO - Escultor José Rodrigues -
A Visitar em Vila Nova de Cerveira
conventosanpayo.com
Museu Convento San Payo
4920-070 Vila Nova de Cerveira
Tel: 251 796 008 || Polo do Convento San Payo - Porta XIII: 251 795115
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PORTA TREZE -- Associação Poética de Todas as Artes
| Rua Queiróz Ribeiro,11-15 | 4920-289, Vila Nova de Cerveira|
|Tel. 251795115| e-mail: portatreze@gmail.com
portatreze.wordpress.com facebook.com
Neste clip video, CSPayo visto da Pena - foto de JJRoseira e suporte musical: excerto de Nocturne No. 8 in D-flat Major - Chopin
35 years of Biennial of Cerveira
Vídeo resumo dos 35 anos da Bienal de Cerveira (1978-2013)
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta 'Gala da Arte portuguesa e estrangeira', visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após mais de três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.
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Video summary of 35 years of Cerveira Biennial (1978-2013)
More than three decades of existence, the Biennale Cerveira holds a historical past. Talk about their beginnings implies contextualize a period that encompasses the democratic transition of 1974. As a corollary of the dictatorial regime post prevailed a need for artistic intervention recovered as free speech model. The creative urge, until then scolded, spoke out strongly.
It is in this context that arise International Meetings of Art, whose organization was in charge of the Port Group Alvarez and Jaime Isidoro. Ambition to establish the creation of free spaces intervention street, bringing the art / community to its maximum exponent dialogue through a face to face contact with the artist.
Lemos Costa, president of the municipality of Vila Nova de Cerveira at the time, aware of the value of the interference of art in social development, provided an exceptional venue from its V editing environment, thus giving rise to the Biennial of Art Cerveira . Taking place between the 5th and August 12th 1978, the 'Gala of Portuguese and foreign art', aimed at the exchange of ideas as a driver of change and an urgent economic, social and cultural change. Under the motto of bringing art to the streets, the International Biennial of Art Cerveira has established itself as a reference event, the most striking of fine arts in the country.
After more than three decades of existence, Cerveira Biennial is now a brand with national and international notoriety. Cultivating and encouraging creativity in the region, has been attracting the audience at an increasing rate and expanding its geographical focus to promote exhibitions in cultural centers located in other municipalities in the Vale do Minho and Galicia. This phenomenon of cultural decentralization and internationalization, has been providing a meeting space, interaction, dissemination of ideas and a chance projection for national and international artists.
Pure Pop Art en Vilanova de Cerveira, Portugal
Exposición en TVG Pure Pop Art comisariada por Ángeles Baliño #FundacionCumLaude
Fundação Bienal de Cerveira
Vistas sobre o Rio Minho em Vila Nova de Cerveira
Em 14 de Julho de 2012
Resumo 4'17'' | XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2017)
A caminho de celebrar 40 anos, a bienal de arte mais antiga da península ibérica atingiu 100 mil visitantes, entre 15 de julho e 16 de setembro. Só em Vila Nova de Cerveira foram apresentados 8.300m2 de espaço expositivo, 500 artistas de 35 países, e 600 obras de arte, num total de 14 espaços.
A nível de programação complementar decorreram 25 intervenções artísticas e performances, 8 conferências e debates e 8 ateliers e workshops. De referir ainda que participaram 14 instituições de ensino superior, incentivando o debate e a investigação da arte contemporânea entre alunos, professores e artistas.
A XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira prestou tributo a um dos maiores nomes da pintura nacional e internacional, Paula Rego, apresentando 51 obras da pintora, entre gravura, desenho e pintura, criadas entre 1968 e 2001, pertencentes a coleções de fundações, museus e privados.
Foram também homenageados o artista multidisciplinar Ernesto de Sousa (1921 – 1988) e o escultor Jaime Azinheira (1944-2016).
Mais informações: bienaldecerveira.pt
Workshops/visitas guiadas “Recontar a Bienal de Cerveira (2015)
Ruy Anahory, Albuquerque Mendes, Justino Alves, Zulmiro de Carvalho e Sobral Centeno. Foram estes os cinco artistas convidados para os workshops/visitas guiadas “Recontar a Bienal de Cerveira”, promovidos em maio de 2015, pelos Serviços Educativos da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, com o apoio do ON2.
No ano da XVIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (18 julho a 19 setembro 2015), propôs-se uma viagem no tempo com a presença de artistas presentes na Coleção do Museu Bienal de Cerveira que participaram nas primeiras edições deste que é um dos mais importantes e antigos eventos de arte contemporânea da Península Ibérica.
Mas mais do que parte de um espólio material, as suas memórias ajudar-nos-ão a recontar uma história que começou no acaso do encontro de vontades de um grupo de artistas e do poder local da altura. As conversas foram moderadas por Helena Pereira, a partir das obras e dos testemunhos que integram a exposição “Recontar a Bienal”.
2 maio | Rui Anahory (n. 1946) | O presente artista possui não só obras no espólio do Museu Bienal de Cerveira, como também esculturas no espaço público de Vila Nova de Cerveira.
9 maio | Albuquerque Mendes (n. 1953) | Das memórias dos Encontros Internacionais de Arte (organizados entre 1974 e 1977 pelo grupo Alvarez) e das primeiras Bienais de Cerveira fazem parte as performances de Albuquerque Mendes o qual, imediatamente após o 25 de abril de 1974, passa a integrar o revolucionário Grupo Puzzle. O trabalho interventivo de Albuquerque Mendes reflete o espiríto que se viveu em Portugal após a Revolução e que é comum à criação da Bienal de Cerveira. Tê-lo-emos à conversa para recontarmos a história que o tempo não apagou.
16 maio | Justino Alves (n. 1940-2015) | Justino Alves e Artur Bual (1926-1999) fazem parte do grupo de artistas fiéis às primeiras edições da Bienal de Cerveira. Justino Alves fala-nos do espírito livre e desprendido que a todos trazia a esta bonita vila minhota. Na conversa de 16 de maio, contará as suas memórias e, com ele, refletiremos sobre o que também se perdeu do espírito destas primeiras edições.
23 maio | Zulmiro de Carvalho (n. 1940) | Foi Prémio Escultura em 1982, na III Bienal de Cerveira. No ano seguinte, a obra do escultor marcou presença na XVII Bienal de São Paulo, o que é revelador do caráter visionário que sempre marcou a Bienal de Cerveira. O percurso de Zulmiro de Carvalho, entre a docência da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e a produção artística, foi sempre marcado pela proximidade às vanguardas e por uma admiração ao minimalismo. A Cerveira e à sua Bienal de Arte reconhece este espaço de duplo encontro: entre os artistas e o público, entre a arte e a vanguarda.
30 maio | Sobral Centeno (n. 1948) | Desde as primeiras edições que nos habituamos a ver Sobral Centeno pela Bienal de Cerveira. As suas obras marcam presença, quase sem interrupções, ao longo dos 37 anos do evento e são várias as que integram a coleção do Museu Bienal de Cerveira. Sentimos também a sua participação em trabalhos coletivos, desenvolvidos no âmbito dos ateliers do evento. As memórias e histórias que o pintor partilhará connosco no dia 30 de maio, ajudar-dos-ão a encerrar este ciclo de conversas, percorrendo o tempo e o espaço de que fez o crescimento da bienal de arte mais antiga do país.
Diálogos com as obras da Coleção do Museu Bienal de Cerveira | Carlos Barreira e a cenografia (2014)
Carlos Alberto Pinto Barreira nasceu em Chaves, a 4 de Março de 1945; tinha 6 anos quando se fixou com a família em Moçambique.
Aqui passou a infância e a juventude. Com o tio Augusto César começou a desenvolver, por brincadeira, mecanismos que foram uma referência na sua carreira futura, e recebeu motivação dos professores de Técnicas Manuais para se ligar às práticas oficinais.
Em 1965 regressou a Portugal para continuar os estudos no Porto; primeiro, na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, depois na Escola Superior de Belas-Artes do Porto (1968).
Durante a formação na ESBAP beneficiou de uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian (1969-1973). Nesse tempo, conviveu com outros artistas plásticos, como Jorge Pinheiro, Gustavo Bastos, Eduardo Tavares, José Rodrigues, Alberto Carneiro, Ângelo de Sousa, Zulmiro de Carvalho e ainda Manuel Cabral e Guilherme Camarinha, fez parte da Associação de Estudantes e ganhou vários prémios: o Prémio Fernando de Castro, o prémio Teixeira Lopes, por duas ocasiões, e o Prémio da Fundação Engenheiro António de Almeida, para a melhor classificação no curso de 1973.
Em 1972 iniciou a actividade como designer gráfico no gabinete de Estudos e Projectos João Baptista, com José Grade, Fernando Pinto Coelho e Luís Casal, e como cenógrafo e figurinista, tendo trabalhado com o Teatro Experimental do Porto até 1978; e concluiu o Curso Geral de Escultura com a obra Um metro cúbico contém uma infinidade de metros quadrados.
No ano seguinte terminou o Curso Complementar de Escultura, e, pela primeira vez, vendeu uma obra da sua autoria, no leilão de final do curso, tendo em vista reunir fundos para a viagem de finalistas.
Em 1974 participou no I Encontro Internacional de Arte, em Valadares, associou-se ao Manifesto de Vigo, que também teve como signatários Egídio Álvaro, P. A. Hubert, Serge III Oldenburg, M. Moucha e João Dixo.
Nos dois anos subsequentes integrou o Projecto SAAL (Serviço Ambulatório de Apoio Local), assumindo a responsabilidade técnica da brigada do Seixo, em S. Mamede de Infesta.
Obra escultórica Seara MecânicaEm 1977 passou a integrar o quadro de professores da ESBAP (Professor Agregado em 1988, e Professor Associado em 2000), e em 1978 ajudou a fundar a Bienal de Cerveira. Nesta Escola colaborou com os colegas Zulmiro de Carvalho e Carlos Marques na renovação do ensino de Escultura e participou em Assembleias, Conselhos Pedagógicos e Científicos e em júris de provas académicas como aconteceu com a agregação de Amaral da Cunha, Artur Moreira e Jorge Ulisses. Foi, também, Professor Residente da Academia Kassel, na Alemanha, e participou como docente na Oficina de Canteiros, promovida pela Pedra a Pedra, e realizada no Solar dos Condes de Resende, em Canelas, Vila Nova de Gaia (1986).
A sua obra escultórica, caracterizada pelo engenho, sentido de humor e intervenção social, e dividida em 6 séries (as Primeiras Máquinas, as Máquinas de Bater Palmas, as Pedras Bulideiras, as Searas Mecânicas, Atrito Nulo e Obras Públicas) tem vindo a ser exposta em Portugal e no estrangeiro, desde o início dos anos 70, de forma individual e colectiva, e integra colecções privadas e locais públicos dos continentes Europeu e Africano.
Bulideira, VinhaisDa sua produção nas áreas do Design Gráfico e de Equipamentos podem enumerar-se os catálogos da I e da VII Bienal de Cerveira, e os trabalhos realizados para a RAR, a partir de 1977, e nos domínios da Cenografia e do Figurinismo, a ampla colaboração com grupos de Teatro amadores (Roda-Viva, Banzé, Saltimbancos, Arte e Imagem) e profissionais. Para o Teatro da Comuna fez uma Máquina de Cena (1981), para a Seiva Trupe criou a cenografia e o programa da representação de O Vendedor de Milagres, de Gabriel Garcia Marquez (1993), e a cenografia, o programa e o cartaz da peça Á espera de Godot, de Samuel Beckett (1998). Foi responsável pela cenografia de Mais Mar Houvesse, de Joaquim Castro Caldas com encenação de João Paulo Seara Cardoso, apresentada no Teatro Rivoli, e promovida pela Comissão Municipal Infante 94, e de Dias Felizes de Samuel Becket, representada pelo Cendrev, Teatro Garcia de Resende, Évora (2009).
Nos anos noventa do século XX Carlos Barreira recebeu dois importantes prémios: o Prémio de Escultura Sonae e o Grande Prémio da X Bienal de Vila Nova de Cerveira.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2010)
Diálogos com as obras da Coleção do Museu Bienal de Cerveira (2014)
A ideia da exposição Diálogos com (algumas) obras da colecção do Museu da Bienal de Cerveira parte de um livro de 2009 de Vasco Graça Moura onde o autor propõe uma abordagem a um conjunto de obras de arte que ultrapassa o domínio da crítica da arte, da estética e do contemplativo. Vasco Graça Moura conta-nos pequenas histórias, narrativas dialécticas construídas a partir do que contam aquelas imagens. As obras de arte são, e partindo do exercício feito por este autor, muito mais que objectos de apelo à contemplação.
I Bienal de Arte de Cerveira (1978)
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta 'Gala da Arte portuguesa e estrangeira', visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.
Bienal Internacional de Arte de Cerveira (1978-2017)
A Bienal Internacional de Arte de Cerveira é um evento dirigido à promoção da arte contemporânea, sustentado por uma notoriedade nacional e internacional erigida há mais de 35 anos. Jaime Isidoro, artista de referência nacional, recebe o desafio de trazer a arte contemporânea até ao espaço rural, para perceber como reagiria o público rural. É assim que se decide pela organização da V EDIÇÃO DOS ENCONTROS INTERNACIONAIS DE ARTE em Vila Nova de Cerveira, sendo organizada neste âmbito a 1ª edição da BIENAL DE ARTES, no ano 1978. Hoje, passados 36 anos sobre a 1ª edição, a Bienal de Cerveira afirma-se como um dos acontecimentos mais marcantes das artes plásticas no nosso País, promovendo a descentralização cultural, sendo a mais antiga do país. Desde o início dos anos 80 a Bienal acolhe artistas internacionais, com uma diversidade que aumenta gradualmente na sua distribuição geográfica, colocando os artistas nacionais e regionais lado a lado com artistas internacionais. O papel transfronteiriço do evento começa a ganhar relevo a partir de meados daquela década de 80, sendo hoje o único evento das artes em Portugal que tem espaços expositivos permanentes no Norte de Portugal e Galiza. É difícil identificar artistas nacionais hoje consagrados que não estiveram presentes na Bienal durante a sua carreira, alguns dos quais tendo aqui a primeira oportunidade de apresentação pública do seu trabalho. Nomes como José Rodrigues, Henrique Silva, Artur Bual, Albuquerque Mendes, Fernando Lanhas, Paula Rego, Vieira da Silva, Nadir Afonso, António Quadros, Pedro Cabrita Reis, Rui Anahory, entre muitos outros passaram pela Bienal.
O formato, adotado desde a primeira Bienal, será mantido em 2017 de acordo com o objetivo a que se propõe desde 1978: um local de encontro, debate e investigação de Arte Contemporânea, num programa concertado com o Ensino Superior das Artes a nível Europeu. O evento envolve assim: Concurso Internacional; representações de Universidades, Escolas Superiores e Politécnicos das áreas artísticas, com apresentação dos departamentos de investigação artística e as produções de alunos e professores; Artistas Convidados nacionais e estrangeiros com curadorias nacionais e internacionais; Artistas Homenageados; espetáculos de luz e som interiores e exteriores; Conferências e Debates de abril a novembro; Ateliers e Workshops; Visitas Guiadas; entre outros.
XV BIENAL DE ARTES DE VILA NOVA DE CERVEIRA
VIDEO PROMOCIONAL DA XV BIENAL DE ARTES DE VILA NOVA DE CERVEIRA
VIDEO: VITOR PEDROSA : bitore@gmail.com
MÚSICA : IAN LUDWIG : myspace/ianludwigpt
Inauguração | XVIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2015)
Inauguração | XVIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2015)
Biennal Vila Nova de Cerveira 2007
Hay que medir...
Trilhos com Arte | 6 de setembro 2014
A Fundação Bienal de Cerveira, em parceria com os Celtas do Minho e os Elos da Montanha, promove três “Trilhos com Arte” em Vila Nova de Cerveira, nos dias 9 e 23 agosto e 6 setembro de 2014. O objetivo é aliar o património natural e cultural e o conhecimento da arte pública existente em Vila Nova de Cerveira, às caminhadas, promovendo o exercício físico e o contacto com a natureza.
9 de Agosto
Trilho: “Paisagens com Arte”
Local de encontro: Convento San Payo – Parque de Estacionamento
Coordenada: 41°55'44.63N / 8°42'24.06W
Hora de encontro: 18h30
Distância: 11 Km
Âmbito do percurso: Paisagístico-cultural
Duração: 4h30m
Dificuldade: moderado
23 de agosto
Trilho: “Gondar e Candemil; Aldeias de Artistas e Artesãos”
Local de encontro: Igreja Paroquial de Gondar
Coordenada: 41°54'51.16N / 8°40'34.70W
Hora de encontro: 18h30
Distância: 8 km
Âmbito do percurso: Paisagístico-cultural
Duração: 3h
Dificuldade: fácil/moderado
6 de setembro
Trilho: “Vila de Artes”
Local de encontro: Fórum Cultural de Cerveira
Coordenada: 41°56'46.65N / 8°44'32.63W
Hora de encontro: 18h30
Distância: 5,5 Km
Âmbito do percurso: Paisagístico-cultural
Duração: 2h30
Dificuldade: fácil
Vila Nova de Cerveira | Altominho TV
Spot 90'' | XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2018)
Assinalando os seus 40 anos e voltando-se a realizar em anos pares, a XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira regressa este ano, voltando a marcar o calendário nacional de eventos de 10 de agosto a 23 de setembro, sob o tema “Artes Plásticas Tradicionais e Artes Digitais – O Discurso da (Des)ordem”.
bienaldecerveira.pt
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