Fronteira Recriação Histórica da Batalha dos Atoleiros -Radio ELVAS
Fronteira 2012 - Inauguração do CIBA.mp4
Inauguração do CIBA (Centro de Interpretação da Batalha dos Atoleiros). Para além do que se vê neste pequeno filme ainda há uma pequena sala de audiovisuais onde é projetado o filme sobre a batalha.
HHP STUDIOS BATALHA DOS ATOLEIROS 2017
Companhia de Teatro Viv'Arte - Laboratório de Recriação Histórica - Batalha dos Atoleiros 2017 shot in Fronteira by HHPStudios. It was awesome!!!
REPORTECH TV - ESPADA LUSITANA-Batalha dos Atoleiros (3ª Parte) em Terras de Fronteira 2010
Ouvindo estas palavras, muitos que o ouviam disseram-lhe que no dia seguinte dariam a sua resposta, quanto a participarem no combate. Essa resposta acabou contudo por ser negativa.
Perante esta resposta ficou D. Nuno muito irritado, e falando junto a um riacho que então havia no Rossio de São Braz, disse:
Amigos ! Por serem muitos os castelhanos e grandes senhores, tanto maior honra e louvor vos virá de os vencerdes; e quanto a estarem com os castelhanos os meus irmãos, eu vos digo que defenderei a terra que me criou, e para terdes a certeza de que assim é vos prometo que, com a ajuda de Deus, serei o primeiro a iniciar o combate; e quanto a eles serem muitos e nós poucos, já muitas vezes sucedeu os poucos vencerem os muitos, porque a vontade de Deus é superior á dos homens; Rogo-vos assim que os que comigo quiserem ir a este combate que passem para além deste riacho, e os que não quiserem que fiquem deste lado.
Ouvindo isto, disse a maioria dos que o escutavam que queriam ir com ele.
No dia seguinte, 6 de Abril de 1384, D. Nuno mandou tocar as trompetas pelas 6 horas da madrugada, ouviu missa e depois parte com a sua gente em direcção a Fronteira, que estava então a ser cercada pelos castelhanos vindos do Crato. Parte D. Nuno com um exército de 1.500 homens. Pequena hoste, face á dimensão da tarefa que a aguardava. Envia então alguns dos seus cavaleiros para obterem notícia de onde estavam os castelhanos.
Ao encontro de Nuno Álvares Pereira veio um escudeiro castelhano, de nome Rui Gonçalves, trazendo-lhe grandes propostas de honras e mercês, desde de que se passasse para o partido de Castela. Referiu também que seria inútil com tão pouca gente combater contra tantos. D. Nuno tudo recusou, dizendo-lhe contudo que fosse tão depressa quanto pudesse ter com os seus companheiros, pois estaria mais depressa do que julgavam próximo de Fronteira, pronto para o combate.
REPORTECH TV - ESPADA LUSITANA-Batalha dos Atoleiros (1ª Parte) em Terras de Fronteira 2010
Nuno Álvares Pereira marcha por Setúbal, Montemor-o-Novo, Évora. Em Évora a população quis fazer-lhe uma aparatosa recepção, mas D. Nuno recusou-se por achar impróprio que se gastasse dinheiro com festas, quando ele tanta falta fazia para apetrechos de guerra. Aí, recebe a informação de que os castelhanos haviam entrado no Alentejo, com o Almirante de Castela, o Conde de Niebla, o Almirante Mor da Andaluzia e os seus irmãos Pedro e Fernando, á frente de um poderoso exército que ia em direcção do Crato. De Évora escreve cartas a várias comarcas, pedindo o maior reforço possível em homens e cavaleiros. Foi limitada a resposta que obteve, tendo-se apenas juntado á sua hoste 30 cavaleiros.
Dirige-se depois para Estremoz, onde teve conhecimento que os castelhanos já estavam no Crato. Mandou então chamar gente dos arredores de Estremoz, bem como de Elvas e de Beja.
A Festa é Nossa - Alcobaça - Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota
REPORTECH TV - ESPADA LUSITANA-Batalha dos Atoleiros (2ª Parte) em Terras de Fronteira 2010
Juntou estas forças no Rossio de São Braz em Estremoz, onde passou revista á tropa, composta por cerca de 300 cavaleiros, 1.100 homens a pé e 100 besteiros.
D. Nuno não fraquejou perante a grande desproporção de forças que teria de enfrentar. Opinião contrária tinham contudo os capitães que estavam debaixo das suas ordens, que tentaram dissuadi-lo a combater contra um exército muito superior e onde se encontravam dois dos seus irmãos. Para que os seus homens não tivessem dúvidas de que não hesitaria em combater os castelhanos por aí se encontrarem dois dos seus irmãos, D. Nuno referiu que combateria o exército estrangeiro, mesmo que aí estivesse o seu pai. Referiu depois:
Amigos ! Bem sabeis que o Mestre me enviou a esta terra para que com a ajuda de Deus, vós e eu a defendamos de algum mal ou dano que os castelhanos lhe queiram fazer; e que esse feito lhes daria, para sempre, grande honra e bom nome; Grande bem faremos também a nós próprios em lutar, ao defender as nossas terras e bens, de que somos detentores.
631 anos da Batalha dos Atoleiros - 2015
Recriação Histórica da Batalha de Trancoso 2016
Vídeo promocional sobre a Recriação Histórica da Batalha de Trancoso 2016
Filme Batalha dos Atoleiros
Filme Batalha dos Atoleiros
Nuno alvares pereira Condestavel de Portugal
A primeira grande vitória de D. Nuno Álvares Pereira frente aos castelhanos deu-se na batalha dos Atoleiros, 6 de abril 1384
depois a batalha de Aljubarrota, 14 de agosto de 1385.E vence os castelhanos novamente na célebre batalha de Valverde.em Outubro de 1385.
Em 1415 (14 de Agosto), vence a sua última batalha em Ceuta, liderando as tropas Portuguesas na primeira conquista dos Descobrimentos, no 30º aniversário de Aljubarrota.
Poema Nun´Álvares Pereira
Que auréola te cerca?
É a espada que, volteando.
Faz que o ar alto perca
Seu azul negro e brando.
Mas que espada é que, erguida,
Faz esse halo no céu?
É Excalibur, a ungida,
Que o Rei Artur te deu.
Esperança consumada,
S. Portugal em ser,
Ergue a luz da tua espada
Para a estrada se ver!
Fernando Pessoa, 08-12-1928
Nuno por camoes
canto Iv ,14
Mas nunca foi que este erro se sentisse
No forte Dom Nuno Álveres; mas antes,
Posto que em seus irmãos tão claro o visse,
Reprovando as vontades inconstantes,
Àquelas duvidosas gentes disse,
Com palavras mais duras que elegantes,
A mão na espada, irado e não facundo,
Ameaçando a terra, o mar e o mundo:
canto IV,24
Dom Nuno Álveres digo: verdadeiro
Açoute de soberbos Castelhanos,
Como já o fero Huno o foi primeiro
Pera Franceses, pera Italianos.
Outro também, famoso cavaleiro,
Que a ala direita tem dos Lusitanos,
Apto pera mandá-los e regê-los,
Mem Rodrigues se diz de Vasconcelos.
canto Iv,30
Começa-se a travar a incerta guerra:
De ambas partes se move a primeira ala;
Uns leva a defensão da própria terra,
Outros as esperanças de ganhá-la.
Logo o grande Pereira, em quem se encerra
Todo o valor, primeiro se assinala:
Derriba e encontra e a terra enfim semeia
Dos que a tanto desejam, sendo alheia.
canto Iv, 34
Rompem-se aqui dos nossos os primeiros,
Tantos dos inimigos a eles vão!
Está ali Nuno, qual pelos outeiros
De Ceita está o fortíssimo lião
Que cercado se vê dos cavaleiros
Que os campos vão correr de Tutuão:
Perseguem-no com as lanças, e ele, iroso,
Torvado um pouco está, mas não medroso
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