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Instabilidade em Castelo Branco , Portugal 4-8-2018
Castelo de Abrantes | 4k Vídeo Aéreo | Descobrindo Portugal Norte a Sul
O Castelo de Abrantes, também referido como Fortaleza de Abrantes, no Ribatejo, localiza-se nas freguesias de São João e São Vicente, povoação e concelho de Abrantes, distrito de Santarém, em Portugal.
A silhueta das muralhas do Castelo de Abrantes domina uma elevação da cidade e vigia atentamente a proximidade do extenso caudal do rio Tejo.
Abrantes foi conquistada aos mouros por D. Afonso Henriques, por volta de 1148, que mandou construir melhores defesas, tarefa que foi continuada pelos monarcas seguintes, mas é com D. Afonso III, que são implementadas as mais importantes melhorias, como a construção da Torre de Menagem, com obras que se prolongam até 1300, já no reinado de D. Dinis.
Com a guerra da Restauração da Independência, depois de 1640, é alvo de novas obras, desta vez para a sua adaptação ao uso de artilharia, tornando-se numa importante praça forte, que no século XVIII, era o quartel do regimento de Cavalaria Real.
Durante as invasões francesas, em 1807, a fortaleza foi ocupada pelo general, Junot, mas poucos anos depois foi recuperada. Ao longo dos anos foi perdendo o interesse militar e chegou a funcionar como presídio.
Classificado como Imóvel de Interesse Público, beneficiou de obras de consolidação e restauro das muralhas do castelo e da Torre de Menagem. Na praça de armas existem ainda ruínas do Paço dos Condes de Abrantes e a Igreja de Santa Maria do Castelo, onde funciona um museu histórico.
Cerimónia Militar | 7º Aniv. Comando Territorial da GNR de Évora
Deixamos um FORTE AGRADECIMENTO pelo convite - muito honroso para todos os Reguenguenses - que a Guarda Nacional Republicana dirigiu à Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz para acolhermos, na bonita Praça da Liberdade, a importante Cerimónia Militar promovida por uma Instituição basilar do nosso Estado de Direito Democrático: a Guarda Nacional, fundada na sequência da proclamação da República Portuguesa.
Nesta cerimónia militar realizada no dia de ontem, comemorou-se o VII aniversário do Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana de Évora e, simultaneamente, o dia em que se completaram 104 anos da transferência definitiva do então Batalhão N.º 3 para a cidade de Évora.
Comemorá-los, numa cerimónia militar realizada em Reguengos de Monsaraz é, como já referimos, uma enorme honra para TODOS OS REGUENGUENSES e enaltece a imagem da Guarda neste Concelho, que ostenta em 2015 as insígnias de CIDADE EUROPEIA DO VINHO.
Foi momento adequado para darmos o nosso testemunho institucional e público do reconhecimento do Poder Local do nosso Concelho pelos serviços ímpares que a sua Guarda Nacional Republicana tem prestado e presta, distinguindo-se sempre pelo elevado profissionalismo, pelo espírito de bem servir e pelo valor dos seus princípios humanistas com que as suas Mulheres e os seus Homens exercem as missões de Servidores Públicos, que enobrecem o nome e a reputação de Portugal no Mundo.
Sermos actualmente uma das Regiões mais seguras do País e da Europa é o mais significativo elogio que pudémos deixar perante todas as Mulheres e Homens que estiveram ontem em parada militar, bem como perante todos aqueles que tiveram que continuar, mesmo neste dia de Festa, as suas nobres missões.
Transmitimos publicamente ao Senhor Comandante Operacional da GNR, Major-General Luís Francisco Miguel que, pelo seu trabalho com inestimável mérito, a Guarda Nacional Republicana é hoje penhor da confiança e do orgulho de todos os Alentejanos.
Através do Senhor Comandante Territorial da GNR de Évora, Coronel Pedro Costa Lima, transmitimos com um forte “BEM HAJAM” a todas e a todos os efectivos do Comando Territorial da GNR de Évora (GNR Alentejo), recordando com muito Carinho e Saudade dois nomes que sempre “serviram” os nossos concidadãos e nunca deles “se serviram”:
Maria João Moura e António Godinho! Paz às suas almas...
Estamos certo de que todos os militares e civis da Guarda Nacional, fiéis aos valores republicanos, vão continuar a demonstrar a sua capacidade, a sua dedicação, para garantir que as nossas comunidades podem continuar a viver a liberdade e a segurança que Abril nos quis dar.
Muito obrigado a todos!
Fonte: Reguengos Comvida
Campo Maior, Vila e Castelo, 2017 05 27
Campo Maior é uma vila portuguesa no Distrito de Portalegre, região do Alentejo e sub-região do Alto Alentejo com cerca de 7 500 habitantes.
É sede de um município com 247,20 km² de área e 8 456 habitantes (2011), subdividido em 3 freguesias. O município é limitado a norte e leste pela Espanha, a sueste pelo município de Elvas e a oeste por Arronches. Campo Maior é a segunda maior vila do Alentejo, apenas atrás de Grândola.
Certamente foi uma povoação Romana, dominada por Mouros durante meio milénio e reconquistada por cavaleiros cristãos da família Pérez de Badajoz em 1219, que posteriormente ofereceram a aldeia, pertencente ao concelho de Badajoz, à Igreja de Santa Maria do Castelo.
Em 31 de Maio de 1255, D. Afonso X de Leão e Castela, elevou a aldeia de Campo Maior a Vila.
O Senhor da Vila, o Bispo D. Frei Pedro Pérez concedeu, em 1260, o primeiro foral aos seus moradores assim como o seguinte brasão de armas: N. Sr.ª com um cordeiro, e a legenda Sigillum Capituli Pacensis.
Em 31 de Maio de 1297, através do Tratado de Alcanizes assinado em Castela por D. Fernando IV, rei de Leão e Castela e D. Dinis, passa a fazer parte de Portugal, juntamente com Olivença e Ouguela.
Campo Maior vai pertencer sucessivamente a D. Branca, irmã de D. Dinis, em 1301 ; a D. Afonso Sanches, filho ilegítimo do mesmo rei, em 1312; e novamente a D. Dinis em 1318.
O seu castelo que se ergue a leste da vila foi reedificado por D. Dinis em 1310, e foi no século XVII e XVIII que se levantaram fortificações tornando Campo Maior numa importante praça forte de Portugal.
Como reflexo da influência castelhana em Campo Maior, durante a Revolução de 1383-85, a guarnição militar e os habitantes da vila colocam-se ao lado do rei de Castela, tornando-se necessário que o Rei João I de Portugal e D. Nuno Álvares Pereira se deslocassem propositadamente ao Alentejo com os seus exércitos para a cercarem durante mais de um mês e meio, tendo-a ocupado pela força em fins de 1388. D. João II deu-lhe novo brasão: um escudo branco, tendo as armas de Portugal de um lado, e de outro S. João Baptista, patrono da vila.
Em 1512, o rei D. Manuel I concedeu o Foral Novo à vila de Campo Maior.
A comunidade judaica ou rotulada como tal era tão numerosa na vila no século XVI que nas listas dos apresentados em Autos de fé realizados em Évora pela Inquisição, Campo Maior aparece entre as terras do Alentejo com maior número de acusados de judaísmo.
A guerra com Castela a partir de 1640 vai produzir as primeiras grandes transformações. A necessidade de fortificar a vila que durante os três últimos séculos se desenvolvera acentuadamente para fora da cerca medieval, a urgência em construir uma nova cintura amuralhada para defesa dos moradores da vila nova dos ataques dos exércitos castelhanos, vai obrigar o rei a enviar quantias avultadas em dinheiro, engenheiros militares, operários especializados e empregar um numeroso contingente de pessoal não qualificado. Os contingentes militares são então numerosos. Calcula-se que na segunda metade do século XVII, em cada quatro pessoas residentes na vila, uma era militar. Campo Maior foi, durante algum tempo quartel principal das tropas mercenárias holandesas destacadas para o Alentejo.
Em 1712, o Castelo de Campo Maior vê-se cercado por um grande exército espanhol comandado pelo Marquês de Bay, o qual durante 36 dias lança sobre a vila toneladas de bombas e metralha, tendo conseguido abrir uma brecha num dos baluartes; o invasor ao pretender entrar por aí, sofreu pesadas baixas que o obrigaram a levantar o cerco.
No dia 16 de Setembro de 1732, pelas três da manhã, desencadeia uma violenta trovoada, o paiol, contendo 6000 arrobas de pólvora e 5000 munições, situado na torre grande do castelo é atingido por um raio, desencadeando de imediato uma violenta explosão e um incêndio que arrastou consigo cerca de dois terços da população.
D. João V determina a rápida reconstrução do castelo. A vila vai erguer-se lentamente das ruínas e aos poucos refazer-se para voltar a ocupar o lugar de primeira linha nos momentos de guerra e de local de trocas comerciais e relacionamento pacífico com os povos vizinhos de Espanha, nos tempos de paz.
Os primeiros anos do século XIX são em Campo Maior de grande agitação. Um cerco, em 1801, pelos espanhóis e uma revolução local, em 1808, contra os franceses que então invadiram Portugal o comprovam.
A sublevação campomaiorense contra a ocupação napoleónica vai sair vitoriosa devido ao apoio do exército de Badajoz que permanece na vila durante cerca de três anos.
Em 1811 surge uma nova invasão francesa que fez um cerco cerrado durante um mês à vila, obrigando-a a capitular. Mas a sua resistência foi tal que deu tempo a que chegassem os reforços luso-britânicos sob o comando de Beresford, que põe os franceses em debandada, durante o Combate de Campo Maior, tendo então a vila ganho o título de Vila Leal e Valorosa, título este presente no actual brasão da vila.
Dia da Unidade do Comando Territorial de Bragança
Cerimónia contou com a presença de Isabel Oneto que anunciou obras de requalificação em vários quartéis da GNR do distrito de Bragança
8.º Aniversário Zona 55 (06-07/02/2016 - Montoito)
Realizado em Montoito, cujo Quartel General das nossas tropas esteve localizado no Lusitaurus - Centro Equestre e Tauromáquico.
Memórias da Revolução - PREC | José Vieira
José Vieira é natural de Ponte de Lima, onde viveu até aos 9 anos. Mudou-se, depois, para as Minas da Borralha, onde viveu com os pais até à idade do serviço militar
Relembra a sua infância como um período muito bonito, apesar do constante receio do serviço militar e da mobilização para a Guerra Colonial.
Aos 21 anos, foi colocado na especialidade de Morteiro, em Évora e mobilizado para a Guerra em Angola, processo que recorda com grande sofrimento. Relembra a parada militar de despedida para Angola.
Chegando a África, iniciou-se o período tenebroso de Guerra, marcado pela fome e pela falta de condições básicas. De Luanda, foi colocado no interior do país. Não teve participação directa em combates, devido à intervenção da UNITA na zona e ao contacto com os movimentos independentistas.
O 2º Comandante do seu Batalhão veio 15 dias antes da Revolução para Portugal, de forma a poder participar na mesma. Os soldados não tinham nenhuma informação até ao próprio dia, tendo recebido a notícia do fim da Ditadura com grande emoção.
Após a Revolução, o seu batalhão voltou para Luena (Luso), para escoltar os meios de transporte da zona.
Considera que o facto de o seu batalhão tratar bem as populações locais foi determinante para a ausência de ataques directos.
Na véspera do retorno a Portugal, o seu quartel foi vítima de um ataque de metralhadoras. Quando chegou a Portugal, os seus pais foram buscá-lo ao Aeroporto de Lisboa, algo que não esperava.
Voltou para Minas de Borralha, e a sua reintegração profissional foi suave, trabalhando na Guarda Nacional Republicana.
Sente grande revolta pela falta de reconhecimento dos soldados da Guerra Colonial por parte dos vários dirigentes políticos, e pela situação económica a que os Veteranos de Guerra são sujeitos. Não obstante, releva o papel de António de Spínola no processo de descolonização, que considera que foi mal conduzida.
0:00 - Informação biográfica
0:38 - Serviço militar
1:58 - R-16 e especialidade
3:00 - Mobilização para Angola
3:46 - Despedida dos pais
4:55 - Última parada militar em Évora
5:53 - Chegada a Angola
6:13 - Falta de condições
7:49 - Ida para Huambo (Nova Lisboa)
9:30 - Experiência na Guerra
10:32 - Experiência em Luena (Luso)
10:59 - Quotidiano no quartel
11:26 - Operações no mato e fome
11:41 - Camaradagem entre soldados
11:52 - 25 de Abril de 1974
14:33 - Guerra dos Movimentos de Libertação
16:36 - Quotidiano no quartel
17:11 - Flechas
17:39 - Retorno a Portugal
19:06 - Lotação da Ponte Aérea
20:22 - Embarque para Portugal
21:36 - Chegada a Lisboa
23:27 - Revolta com a indiferença para com os soldados
24:31 - Falta de acompanhamento dos soldados após a Guerra
25:34 - Retrospectiva de vida
25:42 - Reintegração profissional
26:42 - Importância de António de Spínola e descolonização
28:02 - Descolonização
28:41 - Participação em manifestações
QUARTEL ABANDONADO | Portugal | Mundo Sem Muros
Fomos conhecer mais um local abandonado, desta vez, na encosta da Serra da Arrábida, em Setúbal – Portugal, também chamado de Regimento de Artilharia de Costa (RAC). O quartel encontra-se desativado desde 1998 e conseguimos conhecer juntamente com nosso amigo Carlos, que prestou serviço militar lá quando jovem.
Mais informações sobre o local e fotos em nosso blog:
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Azaruja - Évora - Palácio e Igreja do Conde de Azarujinhha
Azaruja
A origem da aldeia, Azaruja, provém da ribeira da Razucha, de acordo com o Tombo das Delimitações do Concelho de Évora, em 1536. Mais tarde passou a denominar-se Vila Nova do Príncipe (nome que a República não homologou).
A constituição da mais populosa e industrializada aldeia do concelho de Évora, remonta à segunda metade do séc. XVIII e foi fundada, segundo os dados disponíveis, pelo Alcaide-mor do Castelo Ventoso, Martim Lopes Lobo em terras suas para delas fazer vila.
Após a implantação do regime constitucional Azaruja viu com prazer a montagem no seu seio de fábricas de cortiça. Foram os ingleses e catalãos os primeiros a construírem as suas fábricas de cortiça e trouxeram a prosperidade de Azaruja.
É por este motivo que a população de Azaruja apresentava um carácter misto, cosmopolita e rural, sendo frequente ouvir-se falar português e espanhol. Desta diversidade de raças saiu um tipo inconfundível em todo o Alentejo.
Existem na freguesia alguns imóveis com grande interesse cultural, de entre os quais se destacam o Pelourinho, a Igreja Paroquial, o conjunto do Palácio do Conde da Azarujinha.
A vila de Azaruja começou a ter importância na segunda metade do século XVIII, no local situado a cerca de dois quilómetros da igreja paroquial. Aí se desenvolveu a indústria corticeira, que ainda hoje é a principal actividade da vila. A Azaruja teve efemeramente, durante o século XIX, o nome de Vila Nova do Príncipe. Para o desenvolvimento populacional da freguesia contribuiu também, no final do século XIX, o Conde de Azarujinha, que aforou as suas propriedades em courelas, dando origem à fixação de Construção do séc. XIX, mandada edificar pelo Conde de Azarujinha, o qual nos finais do séc. XIX aforou uma das suas propriedades em pequenas courelas – 200 – das quais 90 ficaram na Freguesia de S. Bento do Mato e as restantes na de S. Miguel de Machede (Courelas da Azaruja e Courelas da Toura, respectivamente).
Construção modesta de um só piso, à frente da qual se realizavam as feiras francas.
Tradicionalmente, diz-se que foi neste edifício, em Maio de 1834, que foi redigido e assinado o documento de rendição imposta a D. Miguel, pelo general Duque da Terceira e pelo Marechal Saldanha, após a tomada de Arraiolos e Vimieiro, e encontrando-se a “Sala” ocupada pelo Quartel General do Exército de D. Pedro IV. Daqui terão partido os dois cabos de guerra para o Castelo de Évoramonte, onde se firmou a Convenção que pôs termo às lutas liberais.
IGREJA MATRIZ DA ÍNSUA, PENALVA DO CASTELO
Castelo de Abrantes
PARA SABER UM POUCO MAIS SOBRE A HISTÓRIA DESTE CASTELO:
[Excerto da WIKIPEDIA (7/3/2011)]
HISTÓRIA
Antecedentes
Alguns autores acreditam que o seu sítio tenha sido ocupado desde a pré-história por um castro, conquistado, no âmbito da Invasão romana da Península Ibérica, no ano de 130 a.C., pelo cônsul Decimus Junius Brutus e ocupado posteriormente por Visigodos e Muçulmanos, argumentando que o sítio se constituía em uma encruzilhada de vias terrestres, justificando a sua ocupação e guarnição militar. Outros autores, ao contrário, compreendem que o médio curso do rio Tejo não possuiu, a rigor, qualquer organização ligada aos principais poderes peninsulares até ao século XII.
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, em 1118 ou 1148, a povoação foi conquistada aos mouros pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185), que lhe determinou a reconstrução das defesas. As necessidades de defesa da chamada Linha do Tejo, valorizaram-lhe o sítio, num período em que os Templários dotavam o médio curso do rio de uma impressionante linha defensiva, na qual se inscreveu. Resistiu, desse modo, ao assédio das forças Almóadas sob o comando de Abem Jacob, as quais tiveram que se retirar sofrendo pesadas baixas. Em recompensa por esse feito heróico, recebeu do soberano a sua Carta de Foral (1179). Sob o reinado de D. Sancho I (1185-1211), um novo cerco Almoáda sob o comando do califa Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur, repetiu-se em 1191, época em que foram perdidas todas as conquistas cristãs nos territórios ao sul do rio Tejo, à excepção da cidade de Évora.
Posteriormente, D. Afonso III (1248-1279) conferiu-lhe importantes melhoramentos na defesa, iniciados em 1250 e concluídos entre 1300 e 1303, já no reinado de D. Dinis (1279-1325), com destaque para a torre de Menagem e a ampliação das muralhas. Este monarca doou a vila a sua esposa, D. Isabel de Aragão, passando, a partir de então, a integrar o património das rainhas de Portugal.
À época da crise de 1383-1385 alinhou-se ao lado das forças do Mestre de Avis, rezando a tradição que foi neste castelo que se tomou a decisão de dar combate às tropas de Castela em Aljubarrota.
Sob o reinado de D. Manuel (1495-1521), a povoação recebeu o Foral Novo (1510).
Na segunda metade do século XVI, o Castelo de Abrantes entrou em decadência, particularmente durante a Dinastia Filipina.
A praça-forte setecentista
No contexto da guerra da Restauração da Independência portuguesa, no último quartel do século XVII, D. Pedro II (1667-1706) determinou a sua reedificação, transformando a povoação e seu castelo medieval em uma moderna praça-forte abaluartada (Praça-forte de Abrantes), ao estilo Vauban. Para esse fim as muralhas medievais foram rebaixadas e reforçadas, tendo-lhes sido adossados dois meio-baluartes (1704). À época era reputada como a chave da Província da Estremadura.
No século XVIII, as instalações do castelo foram adaptadas para o uso como quartel, passando a aquartelar um regimento da Cavalaria Real. Posteriormente, entre 1792 e 1799, essas instalações foram ampliadas e ocupadas pela legião comandada pelo marquês de Alorna.
Do século XIX aos nossos dias
No início do século XIX, quando da Guerra Peninsular, a vila suportou, em duas ocasiões, a passagem das tropas napoleónicas:
em 22 de Novembro de 1807, foi ocupada pelas tropas sob o comando do general Jean-Andoche Junot, agraciado com o título de duque de Abrantes (Março de 1808);
em Outubro de 1810 foi reocupada, após a derrota das tropas sob o comando do marechal André Massena nas Linhas de Torres.
Posteriormente, as instalações do castelo foram desativadas como aquartelamento, dando lugar a um presídio militar, acarretando adulteração de estruturas.
Em meados do século XX o conjunto foi classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto de Julho de 1957. No fim da década de 1960 foram encetadas obras de consolidação e restauro nas muralhas do castelo, que se estenderam até ao início da década de 1970, destacando-se a reconstrução parcial da antiga torre de menagem. Recentemente, a partir de 2002, formulou-se um projeto global de intervenção e de valorização do conjunto.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, João de. Roteiro dos monumentos militares portugueses. Lisboa: 1946.
CAMPOS, Eduardo. Notas históricas sobre a fundação de Abrantes. 1984.
[Excerto da WIKIPEDIA (7/3/2011)]
CASTELO DE GUIMARÃES
NO CONTEXTO DA RECONQUISTA CRISTÃ DA PENÍNSULA IBÉRICA, OS DOMÍNIOS DE VIMARANES FORAM OUTORGADOS, EM FINS DO SÉCULO IX, A UM CAVALEIRO DE SUPOSTA ORIGEM CASTELHANA, DE NOME DIOGO FERNANDES, QUE NELAS VEIO A SE ESTABELECER. UMA DE SUAS FILHAS, DE NOME MUMADONA DIAS, DESPOSOU O PODEROSO CONDE HERMENEGILDO GONÇALVES, VINDO A GOVERNAR, DESDE MEADOS DO SÉCULO X ATÉ AO TERCEIRO QUARTEL DO SÉCULO XI, OS DOMÍNIOS DE PORTUCALE.
GNR... há 103 anos em Castelo Branco
O Dia do Comando Territorial de Castelo Branco da GNR foi comemorado nos 31 quartéis do Distrito, no dia 27 de março, com o içar solene da Bandeira Nacional.
No Comando da Unidade, em Castelo Branco, decorreu a cerimónia militar principal presidida pelo Major General, Comandante Operacional, Luís Miguel, que contou com a presença de diversas entidades locais.
O Comandante Territorial, Coronel Alfredo Gonçalves, no seu discurso às forças em parada (três pelotões representativos da atividade da Guarda no distrito) agradeceu ao presidente da Câmara de Castelo Branco o apoio que tem dado à Unidade, nomeadamente, a nova instalação do posto da GNR de Cebolais de Cima, cuja transferência está para breve.
E dirigindo-se às entidades presentes, o Comandante sublinhou a forma generosa e franca com que nos apoiam há 103 anos, desde que a Guarda se instalou em Castelo Branco.
Às forças em parada, sob o comando do Capitão Márcio Lourenço, o Comandante da Unidade enalteceu a prontidão dos militares da Guarda do Comando Territorial, cujo desempenho contribuiu para a diminuição da criminalidade e da sinistralidade no distrito de Castelo Branco, mas também para a proximidade da GNR junto das populações, sobretudo, os mais idosos que vivem em lugares isolados.
A proteção da Floresta foi outro dos temas abordados. Proteção às florestas e apoio aos grupos mais vulneráveis... somos afetividade, carinho com os mais idosos! Os militares deste Comando estiveram junto das pessoas com a humildade e serenidade.
Concluiu enaltecendo a competência e o trabalho dos homens e mulheres da Guarda na causa pública. Obrigado a todos e registo o reconhecimento e apreço pelo vosso trabalho.
Evocou os militares do Comando já falecidos e exortou os presentes a manterem a postura exemplar que assumimos, pela Lei e pela Grei.
O Major General Luís Miguel, que presidiu às cerimónias, lembrou que a celebração do Dia da Unidade é também o momento de recordar todos os que serviram este Comando de Castelo Branco, norteados pelos valores Guarda.
O Major General exortou os militares a reforçar a confiança das populações na Guarda, mesmo com menos recursos financeiros, é possível inovar e cooperar e, como é o Caso de Castelo Branco, alcançar os excelentes resultados que são o exemplo do bom trabalho de homens e mulheres que servem a Guarda. Todos devem orgulhar-se do trabalho desenvolvido.
E concluiu: Estou absolutamente seguro que estão à altura da vossa tarefa na proteção das gentes deste Distrito.
Foi em 27 de março de 1912 que se deu a aprovação do projeto de lei nº 66-B, ocorrida na sessão n.º 61 do Senado que, por ser da “maior urgência para a segurança dos indivíduos e das propriedades”, autoriza o Governo a criar a 2ª companhia mista do batalhão nº 4 com destino ao distrito de Castelo Branco, devendo ficar sediada naquela cidade e ser composta por duas secções e por um posto em cada concelho. O início da instalação ocorreu em 31 de julho de 1912.
Bombeiros Voluntários de Évora - Presépio 2012
Venha conhecer o Presépio de Natal dos Bombeiros Voluntários de Évora
Entrada Gratuita!
À semelhança de anos anteriores, os Bombeiros Voluntários de Évora têm um presépio em exposição no quartel. Contudo, este ano o Presépio cresceu! Com aproximadamente 36m2, não faltam as figuras alusivas ao nascimento de Jesus, entre tantas outras, recriando cenários pitorescos de aldeias, castelos, montes e desertos, sem esquecer os rios que por aquela paisagem correm. Pensado e criado pelo bombeiro de 1ª Alexandre Condeço, com a colaboração de vários elementos do quadro ativo, este presépio que é para miúdos e graúdos, pode ser visitado todos os dias no quartel.
Traga a sua familia!
É professor numa escola? Traga os seus alunos!
Aberto a todos.
Agradecimentos:
Loja AKI de Évora, pelo fornecimento da árvore de Natal do Presépio.
Para ver album de fotos clique aqui:
Nossa Senhora da Graça Fort and Elvas aerial view - Portugal
Nossa Senhora da Graça Fort or Lippe Fort It is a jewel of military architecture, rising upon the north hill of the city. This fort was built in the 18th century, in order to complete the defence line of Elvas fortified square. Located in a high spot, this fort was occupied by Spanish artillery during Linhas de Elvas battle in 659. It has four bastions, four ravelins and several gaps, so that its canons could beat the enemies as they approached.
Graça Fort is constituted by three defensive lines, including in its interior several dependencies such as barracks, chapel, bunkers, the governor house, a big cistern, cannons, among many others.
Important part of the Elvas defensive strategy, a town that since early times has been an important strategically defensive point, the Graça Fort was built in the place where before was located the ancient Santa Maria da Graça Chapel. The Fort is classified as
National Heritage since 1910, yet it is not presently opened to the public.
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Music: Zero-project
Bombeiros Voluntários Pinhelenses
Edição de video e montagem
Vitor Monteiro Designer
GIRO por ELVAS T6 EP14
Neste programa vamos dar um “Giro” por Elvas e conhecer o centro histórico da cidade que é património da humanidade! Visite connosco o forte de Santa Luzia…da Graça… e o Aqueduto da Amoreira! Fique ainda a conhecer o local de eleição do rapper Cali e muitas outras surpresas!
Elvas Cidade-Quartel Fronteiriça
CASTELO DE ESTREMOZ
PARA SABER UM POUCO MAIS SOBRE A HISTÓRIA DESTE CASTELO: [Excertos da WIKIPEDIA (10/04/2011)]
História
Antecedentes
Não há maiores informações acerca da primitiva ocupação humana de seu sítio, embora, à época da Invasão romana da Península Ibérica tenha adquirido importância, vindo a ser posteriormente ocupada pelos Muçulmanos, que a terão fortificado.
O castelo medieval
Quando da Reconquista cristã da península, teria sido conquistada na mesma época e pelas mesmas forças com que Geraldo Sem Pavor se assenhoreou da vizinha Évora (1165). Perdida a sua posse pouco depois, Estremoz só seria incorporada definitivamente aos domínios portugueses em meados do século XIII, sob o reinado de D. Sancho II (1223-1248), quando se teriam iniciado os trabalhos de reconstrução do castelo. Sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279), visando incrementar o seu povoamento e defesa, este soberano outorgou foral à vila em 1258, determinando-lhe a reconstrução e reforço das defesas, bem como a construção da cerca da vila. Data deste momento, por volta de 1260, a ereção da Torre de Menagem.
Os trabalhos de edificação das muralhas tiveram continuidade sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), monarca que fez erguer o Paço Real, junto ao castelo. Aqui, no Paço, faleceu a Rainha Santa Isabel (4 de Julho de 1336), sendo o seu corpo mais tarde trasladado para o Convento de Santa Clara-a-Velha de Coimbra. Ainda em vida, ela havia evitado, aqui em Estremoz, um eminente embate entre o seu filho D. Afonso IV e o rei Afonso XI de Castela.
A Torre de Menagem estava concluída sob o reinado de D. Fernando de Portugal (1367-1383), por volta de 1370. À época da crise de 1383-1385, o alcaide-mor João Mendes de Vasconcelos, tomou partido por Castela. Foi intimado pela população a abandonar o castelo, que o entregou ao escudeiro Martim Pires em nome do Mestre de Avis. Em 1384, o Condestável D. Nuno Álvares Pereira aqui instalou o seu quartel-general, de onde as forças portuguesas sob seu comando partiriam para dar combate, e vencer, o exército castelhano na batalha dos Atoleiros.
A vila recebeu de D. Manuel I (1495-1521) o Foral Novo (1512).
Quando crise de sucessão de 1580, o Castelo de Estremoz e o seu alcaide-mor permaneceram fiéis a D. António, prior do Crato. Entretanto, as tropas castelhanas sob o comando do duque de Alba invadiram Portugal, vindo a colocar cerco a Estremoz, a única praça alentejana a resistir. Diante da desproporção de forças e das pesadas consequências que poderiam advir para a povoação e sua população, o alcaide-mor de Estremoz, almirante D. João de Azevedo, rendeu-se, sendo mantido preso no Castelo de Vila Viçosa.
Da Guerra da Restauração aos nossos dias
Com o advento da Restauração da independência (1640), durante as lutas que se seguiram, Estremoz serviu uma vez mais como quartel-general para as tropas portuguesas. Os seus destacamentos foram decisivos para a vitória portuguesa na batalha das Linhas de Elvas (1659), o mesmo se repetindo quando da batalha do Ameixial (1663) e da batalha de Montes Claros (1665), que colocou fim à Guerra da Restauração. (...)
As defesas de Estremoz e seu castelo foram modernizadas, sob projeto e orientação de Cosmander. (...)
Ainda na época da Restauração e em agradecimento pelas vitórias portuguesas sobre as forças espanholas no Alentejo, a Rainha Regente D.Luísa de Gusmão, mãe de D. Afonso VI, fez transformar em Capela os aposentos em que havia falecido a Rainha Santa Isabel.
No século XVIII, prosseguiram os trabalhos de fortificação, marcados, a partir de 1736 pela reconstrução do antigo Paço Real, requalificado para abrigar os Armazéns de Guerra, com projeto de António Carlos Andreis. Entre 1738 e 1742, no novo e imponente edifício em estilo barroco, D. João V (1706-1750) fundou a Sala de Armas, um dos mais famosos museus de armaria no continente europeu, à época e melhorou bastante a Capela da Rainha Santa Isabel.
No século XIX, auxiliou forças portuguesas sitiadas na Praça-forte de Elvas durante a chamada Guerra das Laranjas (1801), vindo a ser brevemente ocupada por tropas francesas sob o comando do general Kellerman, que a abandonaram em 12 de Julho de 1808, durante a Guerra Peninsular. Poucas décadas mais tarde, durante as Guerras Liberais, forças miguelistas assassinaram 39 liberais que se encontravam detidos nos calabouços de Estremoz.
A paz e a evolução urbana cobraram o seu tributo às defesas de Elvas, tanto às da Idade Média quanto às da Restauração. Como exemplo, para a implantação da estação ferroviária no centro da vila foi demolido um grande troço da muralha norte. Em 17 de Agosto de 1898, uma violenta explosão em um dos paióis de pólvora, causou severos danos à estrutura dos Armazéns de Guerra (antigo Paço Real) e do castelo medieval.
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